Uma comunidade cristã que se preze precisa caminhar compreendendo que não está acabada. Ela se faz no "indo".
Não está aqui pra se justificar. Seu papel não é ganhar, não é defender, não é armar-se, não é julgar.
O papel da igreja é "testemunhar".
Esse testemunho está ligado ao martírio, ou seja, à morte. Não está ligado às armas, aos discursos inflamados, aos solfejos doutrinários.
É, antes, uma comunidade que enxerga o outro.
Esse outro é, sobretudo, o desalojado, o desencorajado, o deslocado, o sem terra, o sem nome. Não é para alguém que já se encontrou, mas para alguém que (sente) está(r) "perdido".
O papel da igreja se concretiza em lavar os próprios olhos e buscar melhorar a si mesma melhorando a vida de outros.
Enquanto houver debates insanos, aniquilação ao diferente, distúrbios hermenêuticos e verborragias em relação ao mundo, sua "queda" será cada vez mais iminente.
Portanto, se uma comunidade cristã tem o interesse de cumprir verdadeiramente o seu papel na sociedade, basta não desejar justificar-se. E o termômetro que aferirá a melhora deste paciente em processo, não será o tanto de conhecimento que tem do outro, de deus ou de si mesmo, mas o tanto que conseguiu gestar dignidade nos seres humanos ligados ao seu (pequeno) mundo.
O papel da igreja é "testemunhar".
Esse testemunho está ligado ao martírio, ou seja, à morte. Não está ligado às armas, aos discursos inflamados, aos solfejos doutrinários.
É, antes, uma comunidade que enxerga o outro.
Esse outro é, sobretudo, o desalojado, o desencorajado, o deslocado, o sem terra, o sem nome. Não é para alguém que já se encontrou, mas para alguém que (sente) está(r) "perdido".
O papel da igreja se concretiza em lavar os próprios olhos e buscar melhorar a si mesma melhorando a vida de outros.
Enquanto houver debates insanos, aniquilação ao diferente, distúrbios hermenêuticos e verborragias em relação ao mundo, sua "queda" será cada vez mais iminente.
Portanto, se uma comunidade cristã tem o interesse de cumprir verdadeiramente o seu papel na sociedade, basta não desejar justificar-se. E o termômetro que aferirá a melhora deste paciente em processo, não será o tanto de conhecimento que tem do outro, de deus ou de si mesmo, mas o tanto que conseguiu gestar dignidade nos seres humanos ligados ao seu (pequeno) mundo.
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